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quarta-feira, 26 de março de 2014

REFLEXÃO (FÍSICA)

Reflexão difusa

Mecanismo geral da dispersão em superfícies sólidas
Reflexão difusa é quando a luz atinge a superfície de um material (não metálico), e salta para fora em todas as direções, devido às múltiplas reflexões por as irregularidades microscópicas dentro do material (por exemplo, as fronteiras de grão de um material policristalino, ou de células ou as fibras limites de um material orgânico ) e pela sua superfície quando for áspera. Assim, uma "imagem" não é formada. A forma exata da reflexão depende da estrutura do material. Um modelo comum para a reflexão difusa ocorre quando a luz é refletida com igual luminância (em fotometria) ou radiação (em radiometria), em todas as direções, como definido pela lei do cosseno de Lambert.
A luz enviada para os nossos olhos pela maioria dos objetos que vemos é devido à reflexão difusa da sua superfície, de modo que este é o nosso principal mecanismo de observação física.

Retrorreflexão

Princípio de um canto refletor
Algumas superfícies apresentam retrorreflexão. A estrutura destas superfícies é tal que a luz volta na direção de onde veio.
Ao voar sobre as nuvens iluminadas pela luz do sol, a região vista ao redor da sombra da aeronave aparecerá mais brilhante, e um efeito similar pode ser visto a partir do orvalho sobre a grama. Esta retrorreflexão parcial é criada pelas propriedades de refração da superfície da gota curva e propriedades refletivas na parte traseira da gota.
Algumas retinas de animais atuam como retrorrefletores, pois isso melhora eficazmente os animais de visão noturna. Desde que as lentes de seus olhos modifiquem reciprocamente os caminhos da luz de entrada e saída, o efeito é que os olhos funcionam como um retrorrefletor forte, às vezes visto à noite ao andar em áreas silvestres com uma lanterna.
Um refletor simples pode ser feito colocando três espelhos comuns, mutuamente, perpendiculares entre si (um refletor de canto). A imagem resultante é o inverso de uma produzida por um único espelho. A superfície pode ser feita retrorrefletida parcialmente por deposição de uma camada de pequenas esferas de refração sobre ela ou através da criação de uma pequena pirâmide como estruturas. Em ambos os casos, a reflexão interna faz com que a luz seja refletida de volta para onde ela se originou. Esta é usada para fazer sinais de trânsito e placas de automóveis que refletem a luz principalmente na direção de onde veio. Nesta aplicação a retrorreflexão perfeita não é desejada, pois a luz passaria então a ser dirigida de volta para os faróis de um carro que se aproxima, em vez de para os olhos do motorista.

Reflexões múltiplas

Quando a luz se reflete em um espelho, uma imagem aparece. Dois espelhos colocados exatamente cara a cara dá a aparência de um número infinito de imagens ao longo de uma linha reta. As paredes de um cubo de quatro espelhos colocados face a face dá a aparência de um número infinito de imagens dispostos num plano.2 3

Reflexão conjugada

A luz é refletida de volta exatamente na direção de onde veio devido a um processo óptico não-linear. Neste tipo de reflexão, não só a direção da luz é invertida, mas as frentes de onda reais são invertidas também. Um refletor conjugado pode ser usado para remover a deformação de um feixe, refletindo-a e, em seguida, passando através de uma segunda reflexão a óptica.


Reflexão de nêutrons

Materiais que refletem nêutrons, por exemplo berílio, são usados em reatores nucleares e armas nucleares. Nas ciências físicas e biológicas, a reflexão de nêutrons dos átomos dentro de um material é comumente usado para determinar a estrutura interna do material.


Painel de difusão sonora para altas frequências
 Reflexão sonora
Quando uma onda de som longitudinal atinge uma superfície plana, o som é refletido de um modo coerente, desde que a dimensão da superfície refletora seja grande em comparação com o comprimento de onda do som. Note que o som audível tem uma gama muito ampla de frequência (a partir de 20 até aproximadamente 17000 Hz), e, assim, uma gama muito ampla de comprimentos de onda (a partir de cerca de 20 mm a 17 m). Como resultado, a natureza geral da reflexão varia conforme a textura e estrutura da superfície.
Por exemplo, materiais porosos vão absorver alguma energia, e materiais brutos (onde são ásperos em relação ao comprimento de onda) tendem a refletir em muitas direções, para dispersar a energia, em vez de refletir coerentemente. Isto leva ao campo da arquitetura acústica, pois a natureza destas reflexões é crítica para a sensação auditiva de um espaço. Na teoria da atenuação do ruído exterior, o tamanho da superfície refletora diminui ligeiramente a partir do conceito de uma barreira de ruído, refletindo parte do som na direção oposta.

Reflexão sísmica
As ondas sísmicas produzidas pelos terremotos ou outras fontes (como explosões) podem ser refletidas por camadas no interior da Terra. Estudos dos reflexos profundos de ondas geradas por sismos permitiram determinar a estrutura de camadas da Terra. Reflexões rasas são utilizadas em sismologia de reflexão para estudar a crosta da Terra em geral, e em particular para a prospecção de depósitos de petróleo e gás natural.

Ver também

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Referências

  1. Mandelstam, L.I.. (1926). "Light Scattering by Inhomogeneous Media". Zh. Russ. Fiz-Khim. Ova. 58.
  2. M. Iona. (1982). "Virtual mirrors". Physics Teacher 20. DOI:10.1119/1.2341067. Bibcode1982PhTea..20..278G.
  3. I. Moreno. (2010). "Output irradiance of tapered lightpipes". JOSAA 27 (9). DOI:10.1364/JOSAA.27.001985. Bibcode2010JOSAA..27.1985M.

Links externos

terça-feira, 25 de março de 2014

NEVRALGIA NA GENGIVA: O QUE FAZER?



Os sintomas são de dores nos dentes 
e dos seios perinasais
A nevralgia pode estar concentrada nos músculos da região referente à mastigação, que acaba por entrar em tensão contínua. A causa pode ser devido a uma luxação do maxilar ou alguma fratura de osso da face, que podem causar dores e um enorme desconforto.

Os sintomas são de dores nos dentes e dos seios perinasais, sendo caracterizadas do mesmo tipo de outras nevralgias, só que nesta em questão na região do maxilar. As pessoas com mais risco de terem este problema, são aquelas que possuem problemas nos dentes, em alguns casos por falta de higiene bucal ou devido à idade avançada.

É possível melhorar o quadro tomando um analgésico de quatro em quatro horas. Caso a dor continuar, não pode ultrapassar o total de 3g de analgésicos por dia. É interessante também, aplicar sobre a face um saco de gelo envolto de uma toalha macia. É imprescindível a consulta de um médico ou dentista para a análise e encaminhamento para um tratamento realmente eficaz.
O tratamento varia de caso para caso, geralmente são usados analgésicos fortes e medicamentos à base de cometacina, fenoprofeno entre outros. Para tratar uma dor local é utilizado antibiótico e anti-inflamatório, além de cuidados locais. Em casos mais extremos pode ser preciso a realização de uma cirurgia.

Para todos os efeitos é imprescindível a consulta a um médico e/ou dentista especializado.









Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO -  
http://www.portaleducacao.com.br/diaadia/artigos/54677/nevralgia-na-gengiva-o-que-fazer#ixzz2x1Mt5I42

OS EXPERTS DA QUALIDADE


Existem diversos conceitos e 
teorias para a implantação de 
abordagens para a qualidade
No transcorrer do século XX, diversos conceitos e teorias foram utilizados para a implantação de abordagens para a qualidade, especialmente nos Estados Unidos e no Japão, países que mais se destacaram nesta época nos estudos e aplicações desta temática.


O Japão é o país que se destaca na aplicação das técnicas relacionadas à qualidade, mas os principais teóricos e pesquisadores deste tema são norte-americanos. Vamos conhecê-los um pouco mais?

W. Edwards Deming nasceu em 1900 nos Estados Unidos e formou-se em física fazendo posteriormente doutorado em Matemática. Foi o primeiro dos estudiosos da qualidade a ir ao Japão para treinar o empresariado local no uso dos controles estatísticos de qualidade.
Para Deming, a qualidade pode ser medida por meio da interação entre o produto em si, o cliente (com sua expectativa e a utilização do produto) e o atendimento a esse cliente, no que tange as orientações de uso, assistência técnica, etc.
Umas das principais contribuições de Deming sobre os estudos relacionados à qualidade foram os 14 pontos do método para a melhoria, que se trata de uma série de princípios que fundamentaram as orientações feitas para o empresariado japonês e mais tarde propostas como base para a transformação da indústria norte-americana. São eles:

1 - Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos produtos e serviços, ou seja, deve ser feitos investimentos de longo prazo, englobando novos produtos e novos métodos de produção, treinamento de equipes e de lideranças, melhoria constante dos projetos, processo e produtos com vistas a atender melhor o cliente;
- Adotar a nova filosofia da qualidade, pois sem ela a empresa não se manterá competitiva no mercado;
– Extinguir a dependência da inspeção em massa, pois ela é reativa e, portanto, não evita o desperdício, retrabalho e consequentemente a elevação dos custos. Além disso, é dispendiosa e ineficiente.
4 – Não aprovar orçamento baseados apenas no preço, pois o barato pode sair caro. Um fornecedor deve ser selecionado pela qualidade do seu produto e devem ser estabelecidas relações de longo prazo, pautadas pela confiança e ganhos mútuos.
– Melhorar constantemente o sistema de produção e serviços. Isso equivale a dizer que a qualidade tem início no projeto e que a melhoria contínua dos processos reduz os custos.
– Treinar os funcionários da empresa.
– Adotar e instituir a liderança, que deve funcionar não apenas como uma supervisão, mas ajudando as pessoas e máquinas a desempenharem melhor suas funções.
8 – Afastar o medo, pois ele impede que as pessoas deixem aflorar todos os seus potenciais e contribuam com a qualidade.
9 – Romper a barreira entre os diversos setores, permitindo que as pessoas conheçam na prática os problemas enfrentados pelos demais setores, gerando o aprendizado.
10 – Eliminar slogans, exortações e metas de produtividade, pois gera, frustrações e ressentimentos, além e darem a impressão de que a administração não sabe dos problemas enfrentados pelos funcionários.
11 – Suprimir as cotas numéricas por mão de obra, pois não respeitam o ritmo de produção de cada funcionário. Além disso, devem ser eliminados os objetivos numéricos para a administração, pois em geral eles soam falsos e não se embasam em planos de melhorias.
12 – Remover as barreiras que impedem que os trabalhadores sintam orgulho do seu trabalho. Deve ser adotado um sistema que funcione adequadamente e que dará condições a todos de saber o que está certo e o que está errado e qual a sua contribuição para isso.
13 – Estimular a formação e o autodesenvolvimento. Deve ser considerado que os funcionários querem em suas carreiras não apenas a remuneração, mas também a sensação de estarem contribuindo com a sociedade.
14 – Concretizar a transformação, seguindo energicamente os 13 princípios anteriores e demonstrando que a administração da empresa está empenhada em coloca-los em prática.











Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - 
http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/55168/os-experts-da-qualidade#ixzz2x1I9JOOz

segunda-feira, 24 de março de 2014

ALGUMAS CONCEPÇÕES DE ÉTICA NO TEMPO

O que pensavam os antigos filósofos a respeito da ética? Vejamos:

- Sócrates (470-399 a.C.) – Defendeu o caráter eterno de certos valores como por exemplo: o bem, o mal, a justiça, a virtude e o saber. Para ele, o homem deveria lutar pelo ideal da perfeição. Todos deveriam buscar fazer o bem e ser justo. (intelectualismo moral).


- Platão (427-347 a.C) – Defendeu o valor supremo do Bem. Para Platão, os homens deveriam seguir apenas a razão, desprezando seus instintos e paixões.


- Aristóteles (384-322 a.C) – Defendeu o valor supremo da felicidade. Para Aristóteles a finalidade de todo homem é ser feliz e, para isso seria necessário evitar os excessos e seguir sua própria natureza.

Segundo Max Weber existe pelo menos duas teorias éticas que determinam duas maneiras diferentes de tomar decisões, são elas:

- Ética da Convicção (Tratado dos deveres)
- Ética da Responsabilidade (estudo dos fins humanos).

A Ética da convicção diz: “cumpra suas obrigações”. Em este pensamento as coisas são ou oito ou oitenta, ou preto ou branco, em outras palavras não existe um meio termo para as coisas. Esta teoria se baseia em valores e normas previamente estabelecidas.

Já a Ética da Responsabilidade afirma que somos responsáveis por aquilo que fazemos. Neste caso, quando se toma uma decisão não se faz por deduções como é feita na ética da convicção. 

É preciso fazer uma análise das circunstâncias e de riscos, assim como uma análise de custos e benefícios. A Ética da Responsabilidade não aplica ideais e princípios em práticas do cotidiano.







Fonte: 

domingo, 23 de março de 2014

O QUE É DEFICIÊNCIA INTELECTUAL?


A deficiência intelectual é a limitação do funcionamento mental
A Deficiência Intelectual ou Deficiência Cognitiva é a designação que se usa para definir um indivíduo que exibe limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas relacionadas à comunicação, relacionamento pessoal e cuidado pessoal. Estas barreiras presentes na vida deste indivíduo acendem problemas na aprendizagem bem como o sua convivência com as pessoas em seu torno.

Crianças que apresentam Deficiência Intelectual necessitam de um maior tempo para aprender a caminhar, falar e também o aprendizado das competências necessárias para o seu próprio cuidado. Sendo assim, é comum que ela apresente dificuldade na escola. Porém elas aprenderão, mas será necessário um pouco mais de tempo e afeição por parte dos docentes e dos pais.

É aceitável que crianças com Deficiência Intelectual consigam aprender coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo. Sendo assim, existem alguns indivíduos que descobrem que possuem alguma Deficiência Intelectual depois de adultos. Por apresentarem sinais quase que imperceptíveis aos olhos dos especialistas, podendo assim ter uma vida de aprendizagem e de socialização normais.

As causas para a Deficiência Intelectual estão presentes nos períodos antecedentes, durante e depois do nascimento. Ou seja, um adulto não se torna deficiente intelectual, pois só são determinadas as deficiências deste tipo antes dos 18 anos de idade. A Deficiência Intelectual pode surgir em qualquer família, involuntariamente de sexo, cor, idade, ou cor da pele, porém alguns cuidados necessitam ser tomados como:
- Orientações técnicas – no que diz respeito à hereditariedade da Deficiência Intelectual na família.
- Cuidados pré-natais – Cuidado durante a gestação deve ser rigoroso, pois é neste período que infecções ou problemas maternos necessitam ser identificados e devidamente tratados.

- Hábitos Saudáveis – Uma gravidez com alimentação benéfica, atividade física, e a ausência de álcool e drogas é primordial para o perfeito desenvolvimento do bebê. 

- Teste do Pezinho – Atualmente obrigatório no Brasil, ele é capaz de diagnosticar a maioria das doenças que podem acarretar Deficiência Intelectual (não todas, como por exemplo: Síndrome de Down), tornando admissível o tratamento precoce, acarretando maior qualidade de vida para o indivíduo.








por: Colunista Portal - Educação
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA LIBERAÇÃO DE HORMÔNIOS


Atividade Física melhora a qualidade de vida
A atividade física ajuda a regular as substâncias no cérebro, como por exemplo, a endorfina, que são responsáveis pela sensação de bem estar. A endorfina alivia as dores, relaxa o organismo, há estudos que dizem que até podem curar doenças. É o hormônio do prazer. Melhora a memória, o bom humor, aumenta a resistência, aumenta a disposição física e mental, melhora o sistema imunológico, tem efeito antienvelhecimento e melhora a concentração. Ajuda também nos casos de depressão e ansiedade, diminuindo também o estresse e a tensão corporal. Além disso, praticar exercício físico ajuda a fortalecer os músculos e a resistência muscular, regula o intestino, baixa o colesterol, ajuda a diminuir dores crônicas, queimam calorias ajudando a perder peso, melhora a autoestima, melhora a flexibilidade, a elasticidade, a postura, ajuda a controlar a pressão sanguínea, diminui o risco de doenças. Entre muitos outros benefícios. 

Outros hormônios citados em pesquisas que são liberados e só fazem bem ao organismo são: insulina, glucagon, GH (hormônio do crescimento), leptina e grelina. Acredito que o mais importante é que se descubra qual atividade física que dá mais prazer. Pode ser dança (existem diversas), hidroginástica, musculação, caminhada, balé, sapateado, vôlei, basquete, handebol, entre inúmeros outros. 

É importante ser praticada em qualquer fase da vida: quando criança, adolescência, adulta e na terceira idade. 

Para iniciar um exercício é necessário que seja acompanhado por um profissional da área, pois muitas vezes vai ser preciso fazer adaptações à necessidade da pessoa. É importante que faça alongamento antes e depois de praticá-lo. 

E que seja ingerido bastante líquido. Antes de iniciar qualquer atividade consulte um médico (cardiologista), só ele pode avaliar se você no momento está apto a praticar alguma atividade física / esporte, solicitar exames e também poderá ajudar a avaliar quais seriam os mais interessantes de acordo com as suas necessidades. Proporcione saúde, faça exercícios!







Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial da Associação.
Autora: Karina Romera de Carvalho
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/

NINGUÉM É UMA ILHA


O ser humano é frágil demais para permanecer sozinho Ninguém pode ser uma ilha... As pessoas não vivem sozinhas. O ser humano tem a necessidade de se relacionar com outras pessoas de diversas maneiras, com diferentes níveis de personalidades, umas mais calmas, outras mais agressivas, umas mais pessimistas outras mais otimistas, enfim, seres humanos fazem parte de um contexto social de formação, de caráter e valores que trazem dentro de si mesmos! Algumas são consideradas difíceis no desenrolar dos relacionamentos. 


O objetivo é mostrar possibilidades de se estabelecer um convívio de harmonia mesmo com indivíduos problemáticos. Para isso é preciso identificar meios de compreender as diferenças individuais. Possíveis caminhos podem melhorar o entendimento entre pessoas, conhecer as próprias atitudes e comportamentos se torna mais fácil conhecer e aceitar os outros, comunicar-se com clareza influencia as pessoas, levando sempre em consideração que cada um tem seu jeito, seu estilo e seu momento. Não há um caminho pronto a ser seguido, mas sim muitas coisas a serem aprendidas sobre as pessoas difíceis e para viver bem com elas, é preciso conhecê-las, isso requer relacionamento. 

Não é surpresa para ninguém o surgimento de problemas entre pessoas de diferentes atitudes e condutas. O homem é consciente de suas características individuais e de suas necessidades diferenciadas, portanto, é capaz de entender que existem pessoas difíceis de conviver em qualquer lugar. Há possibilidades de minimizar o impacto desses encontros negativos, se ambas as partes estão preparadas para enfrentar os "buracos" deixados por relações complicadas de modo inteligente e eficaz, a ponto de resolver os impasses e se estabelecer a harmonia. Juntos, podemos contribuir de forma significativa com todas as pessoas interessadas em entender e aprender essa arte, mesmo que sejam indivíduos problemáticos, seus padrões e comportamentos podem ser mudados, se houver oportunidade de aprendizado. 

Tudo nos acrescentam valores para a vida, é uma viagem repleta de descobertas e crescimento em todas as áreas, quando o assunto é “o ser humano”. O importante é compreender que o homem é um ser social não apenas porque depende de outros para viver, mas porque é frágil demais para permanecer sozinho. 







Autor:Sandra R.p.borges
Fonte:portal da Educação
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial da Associação.

OS FEIJÕES E A SIMPLICIDADE DA VIDA


A resposta vem da simplicidade 
Um monge estava procurando um sucessor. Sabia que havia chegado o momento de transferir o seu legado para um dos seus discípulos. Mas qual? Dois se destacavam e ele não conseguia optar por um deles. Depois de pensar muito resolveu estabelecer uma prova para avaliar os dois possíveis sucessores. Convidou toda a comunidade, pois tinha certeza de que a partir daquele momento o seu sucessor estaria definido e gostaria que todos participassem daquele momento. A ansiedade era grande entre os dois discípulos. Quem sucederia o mestre? 
E então o momento esperado chegou. O mestre havia entregue grãos de feijão aos discípulos no dia anterior e solicitado que eles os colocassem dentro do sapato no momento da prova.

Ambos chegaram, tiraram os sapatos e colocaram os grãos. Na frente deles, uma imensa montanha para ser escalada.

Começou a subida! Passado algum tempo, um deles começou a mancar. Os grãos machucavam a sola de seus pés e cada passo parecia mais penoso de ser dado. Até que exausto, tirou os sapatos. Os pés estavam machucados, cheios de bolhas.

Mas e o outro discípulo?

Continuava a subir, como se nada estivesse acontecendo.

Os membros da comunidade não entendiam. O que o discípulo tinha feito? Eles o viram colocar os grãos de feijão dentro dos sapatos.

Missão cumprida e eis e que discípulo retorna, alegre, certo da vitória!!!

Mas o que ele tinha feito? Simplesmente havia cozinhado os grãos de feijão e portanto os seus pés não foram machucados!

Essa é uma lenda antiga mas que revela uma imensa sabedoria. Podemos comparar os grãos de feijão aos problemas que enfrentamos diariamente. Quantas escaladas realizamos todos os dias, muitas das quais não conseguimos nem terminar porque não agimos com criatividade, com perspicácia e sabedoria para encontrar a melhor solução?

Você sabe o que é um problema de matemática, por exemplo? É uma questão a ser resolvida. Em nossas vidas também acontece o mesmo. Quando ela nos apresenta algum problema também exige uma solução. Porém se esse problema vem acompanhado de muita pressão, acaba sendo transformado em algo muito mais complexo, cuja solução fica encoberta pela dúvida do que fazer, pela incerteza de qual seria a resposta ideal, gerando uma avalanche de pensamentos negativos que tapam a luz que mostra o caminho para a resolução.

Então, não seria melhor parar, analisar e buscar a solução mais criativa? Como no caso dos feijões no sapato, a solução além de ser a mais criativa é a mais simples. Na simplicidade geralmente encontramos a resposta para tudo.

Kahlil Gibran tem uma frase que diz: “O óbvio é aquilo que nunca é visto até que alguém o manifeste com simplicidade.”

Será que você está pronto para ver isso em sua vida?








Autor:Imaculada Bombicino 
Fonte:portal da Educação



Ps-1
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial da Associação.

DIA A DIA - O PODER DOS PENSAMENTOS


Nunca subestime o bem que você pode fazer, pois seus pensamentos são indubitavelmente mais penetrantes e chega muito mais longe do que se pode imaginar. Quando você começa a enviar uma energia amorosa aos outros, uma fusão da mente com a Luz da alma dentro de você começa a acontecer. Pensamentos concentrados podem conseguir um resultado extraordinário. 

E quando visualizamos os ideais que temos em mente e o serviço que queremos realizar, podemos estar certos de que seremos bem sucedidos. A Luz Divina que existe dentro de cada um de nós espera ser reconhecida e utilizada. Essa Luz vai iluminar nossos empreendimentos místicos e desencadear insights mais profundos nas nossas questões rotineiras; basta que permitamos que ela se manifeste. Seu valor prático em nossas atividades acadêmicas e vocacionais representará uma verdadeira bênção e encorajamento em tudo que procurarmos fazer. 
É nisso que consiste a vida mística: levar uma vida prática e útil, sempre buscando um conhecimento e uma compreensão cada vez maiores e ajudando outros quando se faz necessário, com mente e coração elevados e iluminados pela luz da Consciência Divina dentro de nós. Atualmente existe uma grande necessidade de revelações místicas que podem apenas vir daqueles que estão preparados para se doar à vida da Alma, e cujo treinamento e educação os prepararam para o serviço. 

Este serviço pode estar no âmbito da ciência, da medicina, da indústria ou em muitos outros aspectos da vida. Em todos os setores da sociedade, não importa para onde olhamos, podemos encontrar aqueles que se comprometeram a ajudar o próximo. Eles sentem a compulsão de ajudar os outros partilhando o conhecimento que obtiveram.
Embora seus métodos muitas vezes sejam um pouco controvertidos, conseguem realizar um grande bem. Muitas ideias novas estão sendo revividas em favor daqueles que delas podem se beneficiar. À medida que se harmoniza com seu Eu interno – onde percebe a presença de Deus, aguardando apenas que você lhe dê uma chance – você vai receber inspiração e iluminação sobre como pode melhor utilizar suas capacidades para o bem de outros.
Suas mãos dispostas são necessárias, e o bem que você pode fazer vai demonstrar a eficiência da Luz Divina que traz dentro de si e que busca lançar sua luz e raios de amor sobre você e sobre toda a humanidade. Esta é então a tarefa de todas as pessoas de boa vontade, individual e coletivamente: ser um diferencial na vida espiritual da humanidade. Os místicos de tempos atrás conseguiram fazer muito em benefício da humanidade em todos os aspectos da vida. Revelaram formas de abordar a vida, que temos a liberdade de imitar, para que efetivamente todas as pessoas de boa vontade se proponham a seguir.
O Cósmico os usa porque eles se prepararam através de muitos anos dedicados ao estudo e prática na grande escola da vida. Como rosacruzes, pedimos a todos que usem quaisquer princípios do bem e da santidade que receberam; usem todos os dias enviando visualizações construtivas para aqueles que delas necessitem; usem-nos constantemente para provocar mudanças necessárias nas questões terrenas que sejam construtivas e positivas para todos.
E lembre-se sempre: quando você se oferece para ser um canal de serviço, o Cósmico oferece a você muitas oportunidades para realizar um serviço prático e útil onde e quando surge uma necessidade. As oportunidades para o serviço estão mais perto de você do que você imagina. Abrace-as, agarre-as com ambas as mãos, e zelosamente sirva ao bem maior.
Apenas quando homens, mulheres e crianças de todas as nações tomarem para si a responsabilidade de servir aos outros com seriedade é que o nosso ideal de sociedade vai se tornar uma realidade. Isso pode parecer utópico, e é. Mas, sem um ideal e a força de vontade para levar esse ideal até seu florescimento, nunca chegaremos a atingir nosso objetivo de paz na terra e boa vontade para toda a humanidade.




Fonte: AMORC

sábado, 22 de março de 2014

FILOSOFIA NATURAL DA COMPLEXIDADE

COMPLEXIDADE


Uma breve introdução

A idéia da complexidade, muitas vezes, utilizada mais no vocabulário corrente do que no vocabulário científico, sempre contou com a conotação de “uma advertência ao entendimento, uma proteção contra a clarificação, a simplificação , a redução demasiado rápida” (MORIN, 1990, p.49).

Na ciência, a complexidade surge, ainda sem se identificar , no século XX, com a micro-física e a macro-física . Mas essas duas complexidades micro e macro-físicas eram rejeitadas na época, embora tratassem dos fundamentos da nossa physis e dos caracteres intrínsecos de nosso cosmos. Entre os dois planos, no domínio físico, biológico e humano, a ciência reduzia a complexidade à ordem simples e unidades elementares (MORIN,1990).




O que é a complexidade?

À primeira vista, a complexidade é um fenômeno que acolhe uma extrema quantidade de interações e de interferência entre um grande número de unidades. Porém, a complexidade não compreende apenas quantidades de unidades e interações que desafiam até mesmo as possibilidades de cálculo; “a complexidade compreende, efetivamente, o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos que constituem o nosso mundo fenomenal” (MORIN,1990,p.20).
No que concerne a ciência, a complexidade ainda é um campo novo, abrangente, sem uma definição exata e limites palpáveis, que principalmente se dá , devido ao fato da pesquisa nessa área tentar explicar questões que desafiam todas as categorias convencionais (WALDROP,1992). Algumas dessas questões levantadas por Waldrop (1992) estão aqui resumidas em:
• Por que a hegemonia política da União Soviética entra em colapso em 1989?
Por que o colapso do comunismo foi tão completo e tão rápido?
• Por que o mercado de ações caiu mais de 500 pontos em um único dia em outubro de 1987? Muitos culpam transações comerciais realizadas eletronicamente, mas, os computadores já eram utilizados há muitos anos. Alguma razão específica para a queda da bolsa ter acontecido naquela data em especial?
• Por que as espécies ancestrais e ecossistemas permanecem estáveis em estado fóssil por milhões de anos?

Inspirada nos estudos de Cameron (1999) ,Finch (2001) , Larsen-Freeman (1997;2000), Paiva (2002), Parreiras (2005), Van Lier (1996), na área da Lingüística Aplicada, ousaria acrescentar à lista de questões propostas por Waldrop (1992) o seguinte desafio:
• Por que é tão difícil prever resultados de aprendizagem em uma sala de aula presencial ou virtual onde os alunos aparentemente usufruem, as mesmas condições: professor, instituição, nível social, materiais, recursos tecnológicos, abordagem pedagógica etc.?
De acordo com Waldrop (1992), num primeiro momento, as questões supracitadas têm a mesma resposta: ‘ninguém sabe’ . Algumas dessas questões nem mesmo parecem questões científicas. 
Entretanto, se olhadas de perto têm muito em comum: todas elas se referem a um sistema que é complexo se considerarmos que muitos dos agentes independentes interagem uns com os outros de diversas maneiras; em todos os exemplos, a riqueza das interações permite que o sistema como um todo passe por uma ‘auto-organização espontânea’.
Irregularidades encontradas em fenômenos de diversas áreas levaram cientistas, matemáticos, físicos, biólogos e químicos, a buscar ligações entre diferentes tipos de irregularidades e as compreensões daí resultantes levaram diretamente ao mundo natural, aos princípios reguladores da natureza.

Sendo a Ciência da Complexidade considerada uma ciência da natureza global dos sistemas que rompe as fronteiras que separam as disciplinas científicas (GLEICK, 1989) apresento algumas considerações sobre os princípios basilares dos sistemas complexos adaptativos, retomando alguns aspectos da física clássica e da física contemporânea a partir das considerações de Rossi (2001), Macgill (2005) , Prass (2005).

O pensamento científico: da física clássica à física contemporânea

Uma forte necessidade de entender o homem , de conhecer, controlar e reproduzir as forças da natureza em seu benefício, levou pensadores e filósofos da Grécia Antiga, a racionalizar o mundo sem recorrer à intervenção divina. Surgem os filósofos naturais, muitos deles afiliados à Escola Pitagórica (570-496 a.C.), interessados em descrever a natureza com o menor número de elementos possíveis. A máxima de Pitágoras de que o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número, passa a ser incorporada na visão científica, servindo de embasamento para estudos promissores como os de Euclides, que apresentam a geometria como um sistema lógico, e os de Aristóteles sobre a gravidade e o geocentrismo que dominaram a física até o final da Idade Média (CÂNDIDO, 2003; PRÄSS, 2005 ; ROSSI,2001).

O desenvolvimento do pensamento científico que ganhava força ao longo dos séculos na Grécia Antiga teve seu declínio na Idade Média, passando por um longo período de estagnação devido a fatores como a destruição de bibliotecas pelos bárbaros e constantes lutas entre os senhores feudais responsáveis por criar um ambiente desfavorável ao desenvolvimento das artes e ciências.
A descoberta de novos continentes, a visão antropocêntrica do mundo, a invenção da bússola e da impressão, a afirmação e a difusão de diversas formas artísticas inspiradas no mundo greco-latino definiram a configuração do Renascimento, movimento que surge na Itália e que se propaga em toda a Europa nos séculos XV e XVI, impulsionando a retomada do desenvolvimento das ciências naturais.

René Descartes, um dos expoentes desse movimento no campo das ciências naturais, propõe pela primeira vez um método que estabelece regras formais de investigação científica, retomando o legado grego.A revolucionária proposta de Descartes encontrada em sua obra ‘Método Para Bem Conduzir a Razão e Buscar a Verdade Através da Ciência’ conta com o apoio e adesão da comunidade científica da época, marcando o início da sistematização da pesquisa científica. A exemplo de estudos que aderiram a metodologia cartesiana, pode-se citar os estudos sobre mecânica de Galileu Galilei, os quais abrem novos horizontes para a matemática moderna e para a física experimental, servindo de fundamentação para estudos expressivos na física como, por exemplo, os estudos de Newton.
Foi com Newton, entretanto, que a ciência clássica chega ao seu apogeu. Newton, usando a intuição de Galileu de abstrair o que é relevante do mundo físico, o método de Descartes, como guia metodológico de investigação e a metodologia axiomática de Euclides para sistematizar suas descobertas, apresenta à comunidade científica, os princípios matemáticos da filosofia natural.

O notável feito de Newton, que propõe a unificação das leis da natureza tais como a mecânica celeste e a mecânica terrestre, separadas, anteriormente, constitui até os dias, atuais o principal programa da física teórica, comumente denominado de Teoria do Campo Unificado que visa sintetizar num único conjunto de equações ou a partir de um princípio geral a ação das forças fundamentais da natureza (gravitacionais, eletromagnéticas e nucleares).
O extraordinário sucesso dos trabalhos de Newton provocou uma profunda mudança na visão de mundo, o que Thomas Khun chamaria de quebra de paradigma, com seus conceitos de espaço e tempo absoluto que previam a existência do espaço, independente do observador e de um tempo que flui, homogeneamente, também desvinculado do observador. Esses princípios, associados à obra ‘Princípios da Matemática da Filosofia Natural’ desenvolvida, posteriormente, por Newton, marcam o início de uma visão científico-filosófica de mundo conhecida como determinismo mecanicista.

A essência dessa visão prevê que de posse das condições iniciais de um fenômeno e das respectivas leis que o governam, pode-se determinar todo o seu movimento subseqüente, sintetizado pela máxima de Laplace ‘dê-me as condições iniciais do Universo e eu preverei o futuro’.
Um dos desdobramentos dessa visão é a tentativa de se descrever o todo reduzindo-o à investigação das partes isoladas, dando origem ao que se denomina reducionismo.A exemplo, basta pensarmos nas idéias newtonianas de que o Universo é um grande relógio (big clock), fazendo alusão ao fato de que para que possamos entender o funcionamento de um relógio, se faz suficiente estudar, isoladamente, suas partes constituintes.

Uma nova fase da física, marcada pela revolução industrial no século XVIII, se desponta por intermédio da termodinâmica que estuda a relação entre calor e trabalho . Neste momento, cientistas naturais que vinham utilizando alguns aspectos da teoria mecanicista para explicar a construção de máquinas térmicas apontam o primeiro defeito do Santo Grau da ciência, ou seja da Teoria de Newton. Esta não prevê, em suas equações a diferenciação entre tempo passado e presente, fenômeno reconhecido como sendo de sentido único para o futuro.

A fim de se explicar tal incoerência, fez-se necessário a elaboração de um novo conceito que dá sentido ao tempo, denominado entropia, o qual se refere a uma tendência natural da energia de se dispersar e da ordem evoluir, invariavelmente, à desordem. Esse conceito dá sentido ao tempo por retratar a tendência da natureza de partir de um estado de organização para um estado de desordem, o que define a chamada seta do tempo. Como exemplo, pode-se pensar em uma xícara de café que cai e se quebra evidenciando a passagem de um estado de maior ordem para a desordem, mas nunca se foi observado o contrário, ou seja, a xícara se recompondo, o que constituiria uma evolução de um estado de maior desordem para uma maior ordem.

É a era quântica, todavia, que desponta no fim do século XIX, que leva a física à sua fase contemporânea .A nova ‘lógica’ resultante das várias pesquisas sobre a estrutura da matéria e radiação, tem como conceito fundamental o quantum .
A grande revolução causada pela teoria quântica é a introdução do princípio da incerteza de Werner Heisenberg em 1927. O princípio da incerteza que, resumidamente, significa a não possibilidade de se determinar com precisão absoluta a posição e velocidade simultânea de um corpo, rompe, definitivamente, com o quesito fundamental do determinismo mecanicista de se conhecer exatamente tais grandezas (condições iniciais) para se descrever um fenômeno.

As possíveis interpretações da mecânica quântica fazem florescer correntes científico-filosóficas que dão início às novas visões de mundo, gerando hipóteses que buscam a descrição da realidade objetiva.
Das correntes atuais, encontradas na física contemporânea pode-se mencionar a Ciência da Complexidade que inova ao propor uma visão holística que incorpora a não linearidade, a imprevisibilidade, o dinamismo da relação entre as partes, a alta sensibilidade às condições iniciais e auto-organização de um fenômeno.

A nova ciência
Segundo Prigogine (1984), os conceitos básicos que fundamentavam a concepção clássica do mundo encontraram, hoje, seus limites num processo teórico que os cientistas naturais não hesitam de chamar de metamorfose. Essa concepção que prevê a redução de um conjunto de processos naturais a um pequeno número de leis foi abandonada. Não são mais as situações estáveis e permanências que interessam, mas as evoluções, as crises e as instabilidades. Os pesquisadores das ciências naturais não estão mais interessados apenas no estudo do que permanece, mas também no estudo do que se transforma, das perturbações geológicas, climáticas, da evolução das espécies, da gênese, das mutações das normas que interferem nos comportamentos sociais.
Muito pode-se aprender se dividirmos um determinado equipamento para vermos o quê cada parte faz para que ele funcione. Entretanto, nem tudo pode ser examinado dessa maneira, ou seja, de maneira reducionista. Parafraseando MacGill (2005), dissecando um rato aprendemos sobre suas partes mas, dissecá-lo implica matá-lo, o que nos impede saber o que lhe dá vida. Muitas vezes, se faz necessário tomar um posicionamento que contemple o dinamismo de um todo para que se possa melhor entender como que suas partes funcionam e o que as interações dessas partes podem fazer emergir.

Essa linha de pensamento tem como um de seus expoentes Waldrop (1992) que defende que a visão mecânica do universo foi considerada inadequada para descrever fenômenos complexos uma vez que o universo, ao mesmo tempo, em que é integrado, é incompreensível em termos da mecânica e do pensamento linear , acolhendo desta forma, a inovação, a aprendizagem e a adaptação.
O autor acrescenta que o ato de se pensar em sistemas nos diz que as relações são mais importantes do que as entidades isoladas e que a complexidade amplia essa perspectiva por considerar a conectividade como característica essencial dos sistemas complexos, ou seja, partes interagindo produzindo a auto- organização, da qual estruturas imprevisíveis de ordem maior emergem.

É neste contexto que surge uma nova ciência, a Ciência da Complexidade , inicialmente, originária da confluência de várias áreas, inclusive a Cibernética, Teorias dos Sistemas, Inteligência Artificial e Dinâmicas Não-lineares, muitas das quais começaram a aparecer nas ciências físicas no meio do século XX (FISHER, PHELPS e WELLS,2004, WALDROP,1992) .
A literatura consultada que versa sobre a Ciência da Complexidade abrange teorias no campo da física como, por exemplo, a Teoria do caos, a Teoria dos sistemas dinâmicos adaptativos e tem fortes ramificações em diversas áreas do conhecimento como, por exemplo, as ciências econômicas e a antropologia.

Devido à diversidade de áreas de conhecimento em que a Ciência da Complexidade se insere, tomo como parâmetro referencial para esse estudo algumas das características reconhecidas por diversos pesquisadores (KIRSHBAUM,2005; PALAZZO,2004; WALDROP,1992) como comuns em um sistema complexo adaptativo por se tratarem de um tipo de sistema que contempla os conceitos de auto-organização e emergência, essenciais para a análise dos dados desta pesquisa. Essas características que exibem qualidades importantes para o funcionamento desse tipo de sistema serão tratadas, detalhadamente, na seção subseqüente. 

Sistemas complexos adaptativos: propriedades e especificidades
Proponentes da Ciência da Complexidade (PALAZZO,2004; WALDROP, 1992, KIRSHBAUM, 2005) advogam que a um sistema complexo adaptativo, freqüentemente, conta com as seguintes características:

• Complexo, Dinâmico, adaptativo e não- linear
Um sistema complexo é qualquer sistema que envolve elementos ou agentes, não necessariamente em grande número, que interagem entre si, formando uma ou mais estruturas que se originam das interações entre tais agentes.A construção das estruturas de um sistema está, intimamente, relacionada ao comportamento que emerge das interações desses agentes e à constante ação e reação dos mesmos, gerando processos de mudança, os quais, não podem ser descritos por uma única regra, nem tão pouco reduzidos a um único nível de explicação. (WALDROP, 1992; PALAZZO, 2004, KIRSHBAUM,2005).
As constantes ações e reações dos agentes fazem com que o sistema se torne dinâmico e devido a isso, nada no sistema é fixo. A rede de agentes integrados em um todo dinâmico conta também com a capacidade de adaptar seu comportamento a possíveis mudanças de eventos ambientais, conferindo ao sistema um caráter adaptativo.

Um sistema complexo dinâmico adaptativo tem vários níveis de organização, com agentes em um nível servindo de ‘blocos construtores’ para agentes de em um nível superior. Um grupo de proteínas, por exemplo, lipídios e ácidos nucléicos formam uma célula, um grupo de células formam um tecido, que formam um órgão, cuja associação forma um organismo, que em conjunto com outros organismos formam um eco-sistema (WALDROP,1992).
Um aspecto relevante é que este tipo de sistema está constantemente revisando e reorganizando seus blocos construtores à medida que ele ganha experiência. Gerações sucessivas de organismos modificarão e reorganizarão seus tecidos através do processo de evolução. O cérebro, por exemplo, continuará a se fortificar ou enfraquecer suas conexões entre seus neurônios na medida em que um indivíduo estabelece uma troca com o mundo.Um dos mecanismos fundamentais de adaptação de um determinado sistema é a recombinação de seus blocos construtores.

O controle de um sistema complexo dinâmico adaptativo tende a ser disperso, ou seja, não centralizado e seu comportamento coerente é gerado pela competição ou cooperação entre os agentes do sistema.Uma outra característica determinante em um sistema complexo dinâmico adaptativo é sua não-linearidade. Uma mudança linear, geralmente, ocorre em uma seqüência de eventos que afetam uns aos outros na ordem em que aparecem, ou seja um após o outro. Em contrapartida, em uma mudança não linear, observam-se elementos sendo mudados os quais por sua vez afetam os elementos que procedem na seqüência, originando uma espécie de simbiose. Em um sistema complexo, o efeito não é diretamente proporcional à causa o que não, necessariamente, implica que ele não possa em algum estágio apresentar características lineares. (GLEICK,1989; PALLAZZO,2004; WALDROP, 1992).

• Caótico, imprevisível , sensível às condições iniciais
Mesmo sendo possível prever o que ocorrerá em um próximo estágio de desenvolvimento de um sistema complexo, torna-se cada vez mais difícil prever à médio e longo prazo, o que ocorrerá se tomarmos como base o primeiro estágio desse sistema, pois observa-se em fenômenos caóticos um distanciamento exponencial do erro existente entre o observado e o previsto. Pode-se tomar como exemplo o mercado da bolsa de valores.Após a compra de ações no mercado de capitais, pode-se estimar o preço futuro dessas ações em curto prazo. Entretanto, a medida em que o tempo passa, ou seja, em longo prazo, obtém-se uma estimativa para o valor dessas ações, muito provavelmente, equivocada. Assim, mesmo havendo um desenvolvimento lógico de estágio para estágio, existe uma incapacidade de se prever com precisão como será o próximo estágio.

Essa incapacidade de se prever os estágios futuros de um sistema complexo é uma das características principais dos sistemas ditos caóticos e sua imprevisibilidade está relacionada ao fato do sistema ser altamente sensível às condições iniciais ou seja, uma pequena mudança nas condições iniciais do sistema pode ocasionar grandes implicações em seu comportamento futuro (WALDROP, 1992;GLEICK,1989, KIRSHBAUM, 2005).
A exemplo, cito um episódio que ocorreu no estado da Flórida , nos Estados Unidos, que retrata as implicações da imprevisibilidade no comportamento de um sistema. Uma espécie de borboletas, tinha como rota uma determinada região da Flórida, fertilizava a região auxiliando dessa forma o plantio eficaz de produtos hortigranjeiros. Com uma pequena variação na temperatura média global, as borboletas optaram por outra rota causando uma brusca queda na produção do setor hortigranjeiro, chegando a influenciar os pequenos e grandes produtores da região , causando até mesmo a queda na bolsa de valores e uma recessão econômica.

Utilizo aqui o episódio da Flórida para ilustrar, principalmente, a sensibilidade dos sistemas caóticos às condições iniciais, o que não quer dizer que pequenas mudanças, necessariamente, vão gerar desastrosos impactos no sistema. Possíveis intervenções dos agentes do próprio sistema e do ambiente podem favorecer a auto-organização e restabelecimento da ordem. Assim como a alta sensibilidade às condições iniciais, não linearidade, características típicas dos sistemas caóticos, o conceito da turbulência, também encontrado no caos, contribui de forma expressiva para que os processos de auto-organização e emergência, próprios dos sistemas dinâmicos adaptativos, possam ser favorecidos.A turbulência, na visão de Gleick (1987,p. 124) se refere “a uma porção de desordens em todas as escalas [...] É instável. É dispersiva e pode ter a capacidade de tirar energia e criar o arrastamento . É o movimento que se torna aleatório”.

• Aberto, auto-organizável, sensível ao feedback
Um sistema complexo é considerado aberto pelo fato de trocar insumo ou energia com o do ambiente e suscetível às mudanças resultantes de feedback, adaptando-se ao novo ambiente e aprendendo por meio de sua experiência
Segundo Palazzo (2004), o feedback desencadeia causas e efeitos, e uma de suas principais características é ser auto-amplificador. Quanto mais complexo um sistema (seres vivos, por exemplo) maior é o número de feedback que apresenta desenvolvendo assim, propriedades completamente novas denominadas de emergência.
Uma outra característica fundamental, ressaltada por Palazzo (2004, p.4), é a capacidade que o sistema tem de seleção natural e auto-organização. “A organização surge, espontaneamente, a partir da desordem e não parece ser dirigida por leis físicas conhecidas. De alguma forma, a ordem surge das múltiplas interações entre as unidades componentes.”

• Atratores estranhos e fractal
Quando um sistema é complexo, não linear, aberto com insumo constante, o número de componentes interativos e a quantidade de energia inserida no sistema causam o aparecimento de atratores estranhos, os quais passam a funcionar como rotas para o sistema. Esse sistema se renova em ciclos semelhantes, mas nunca idênticos, ainda que restritos dentro dos limites dos atratores (PALAZZO,2004).

Fazendo uma analogia, pode-se tomar como exemplo uma sala de aula.Observando as interações em uma sala de aula, facilmente podemos detectar alunos, cujas relações com os colegas geram comportamentos que podem influenciar, positiva ou negativamente, o curso das aulas. As interações desses alunos, como poderia, também, ser o caso do professor, por se tratar de um dos integrantes da sala de aula, são os atratores, e traçam uma tendência que, possivelmente, guiará o comportamento da turma. Entretanto, no curso das aulas, esses mesmos indivíduos, podem manifestar pequenas variações do mesmo tipo de comportamento, de uma aula para outra, determinando dessa forma, a renovação em ciclos semelhantes mas nunca idênticos.
Segundo Bar-Yam (2000) , os fractais são entidades ‘auto-semelhantes’ . Mais especificamente, um fractal geométrico é constituído de partes, as quais ampliadas, têm o mesmo formato original.O autor cita, como exemplo, a foto de uma costa marítima que uma vez ampliada, mostra, basicamente, as mesmas formas. Outros exemplos de propriedades fractais, segundo Bar-Yam, incluem as árvores ou outras estruturas similares de ramificações e estruturas de organizações hierárquicas.
Bar-Yam (2000) ainda enfatiza que, as formas fractais são importantes para a ciência moderna, uma vez que muito da ciência tradicional se fundamenta no cálculo e assume que tudo passa a ser uniforme quando medido por uma escala minuciosa. O reconhecimento de que certas formas não são uniformes e que essas formas podem ser estudadas e analisadas matematicamente, e observadas na natureza, têm sido uma grande contribuição para a evolução da ciência.

• Emergência
Quando agentes em um sistema trabalham, individualmente, ou seja com pouca ou quase nenhuma interação, o que se ganha é, simplesmente, o cumprimento das tarefas a eles designadas. Entretanto, quando agentes trabalham interagindo, algo de novo e diferente pode resultar; algo que é mais do que a soma dos resultados individuais, um padrão coerente que nasce das interações entre os agentes de um sistema.Esse padrão coerente ou global, originário de padrões locais de um determinado sistema dinâmico adaptativo, é comumente denominado emergência (ODELL,1998).
Segundo Bar-Yam (2000) a ciência tem tentado compreender a complexidade, contrapondo-se ao objetivo científico tradicional de se entender a simplicidade fundamental das leis da natureza.Entretanto, para Bar-Yam, o estudo da complexidade pode também contar com o entendimento de leis simples e compreensíveis.
Assim como o determinismo mecanicista contribuiu para investigações de diversas áreas do conhecimento como discutido, anteriormente, a Ciência da Complexidade, hoje, parece ser o berço de investigações científicas que consideram a influência das interações em um sistema, bem como, o que possa emergir dessas interações. Mais do que uma teoria na área das Ciências Naturais, as interpretações e desdobramentos cientifico-filosóficos dessa nova ciência que considera o todo maior do que a soma de suas partes , oferece a diversas áreas do conhecimento oportunidades de uma nova visão de mundo.

Essa nova concepção de mundo, que, em um primeiro momento, foi privilégio de institutos de pesquisa que investigavam fenômenos naturais, parece ser incorporada pelos estudos na área de dinâmica de grupo na Psicologia Social (LEWIN,1951), trazendo ainda que, acanhadamente, para o mundo das ciências sociais e filosóficas, possibilidades de se investigarem fenômenos, dinâmicas e variáveis comportamentais próprios dos seres humanos. As contribuições de Lewin (1951), psicólogo social, e de outras escolas na área da Psicologia Social, que contemplam as interações entre indivíduos, em especial interações em grupo, motivaram pesquisadores tais como Arrow, McGrath e Berdahl (2000) e Wheelan e Williams (2003) a apresentar à comunidade científica das Ciências Sociais, estudos que consideram o grupo como um sistema complexo.

Já na área da Lingüística Aplicada e na área da Educação, estudos expressivos, principalmente, os estudos voltados para a colaboração (DORNYEI e MALDEREZ,1998; DORNYEI e MURPHY, 2003; CANDY,1991; LITTLE, 1991,1999;2002), têm ressaltado a importância das relações entre os agentes envolvidos no processo de aprendizagem, manifestando, dessa forma, uma mudança de olhar que parece estar em consonância com a proposta de Bachelard (1988,p.74 citado por BASTOS FILHO, 2003) de reivindicar a inversão da proposta de Descartes: ‘ao invés do ser ilustrar a relação é a relação que passa a iluminar o ser’.

Todavia, é com os estudos de Larsen-Freeman (1997, 2000), Paiva (2001) e Van Lier (1996) que a Ciência da Complexidade entra na arena da Lingüística Aplicada em busca do melhor entendimento de fenômenos tais como a aprendizagem de línguas e construtos que a fomentam como a autonomia. Parafraseando Cilliers (2000), os mundos da ciência e da filosofia nunca existiram isoladamente, entretanto, a relação desses mundos está entrando em uma nova fase, influenciada pelas pesquisas aplicadas e principalmente pelo aumento da importância da tecnologia. O que era considerado muito complexo para ser analisado como um todo, hoje, com o advento da tecnologia, em sua maioria, não precisa ser mais fragmentado.


Sobre a autora: Junia de Carvalho Fidelis Braga é candidata ao Doutorado em Lingüística Aplicada-Linguagem e Tecnologia- pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. O presente texto faz parte dos resultados parciais de pesquisa que serão submetidos para o Exame de Qualificação para a obtenção de título de Doutor em Lingüística Aplicada na FALE-UFMG.




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Fonte:Academia Basileira de Letras